Em 2010, 846 pessoas morreram vítimas de acidente de trabalho no Brasil e  2.252 trabalhadores se acidentaram durante o horário de trabalho. Esses são números do boletim anual do Sistema de Referência em Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIRENA), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Previdência. De acordo com o boletim, 95,2% dos trabalhadores acidentados possuíam carteira assinada.

A Bahia registrou 23,9 mil acidentes de trabalho, sendo que desse total 119 resultaram em mortes. O Estado participa com 3,41% do total de acidentes de trabalho no país e 4,38% das mortes decorrentes desses acidentes.

Promovido pelo TRT da Bahia, em parceria com a Amatra5, o Seminário Trabalho Seguro procurou ampliar o debate sobre esse tema, com intenção de   difundir o conhecimento especializado a respeito das causas, consequências e medidas preventivas concretas, para subsidiar a implementação de uma política pública permanente voltada à segurança no trabalho.

O  evento reuniu magistrados, peritos, advogados e servidores. De acordo com a presidente da Amatra5, juíza Ana Claudia Scavuzzi, o juiz do trabalho contemporâneo deve estar comprometido com relevantes causas como essas, participando de forma ativa para a construção de uma sociedade melhor. “ Todos perdem com o acidente do trabalho. Eles causam inúmeros prejuízos humanos e materiais. Não há como recuperar o tempo perdido ou uma vida perdida.”, lembrou  a juíza.

Além da vice-presidente do TRT5, Yara Trindade, participaram da  abertura  o corregedor regional, desembargador Valtércio Oliveira; a presidente da Amatra5, juíza Ana Cláudia Scavuzzi; a chefe de gabinete da Setre-BA, Olívia Santana, a representante do Ministério Público do Trabalho na Bahia, procuradora Séfora Graciana Char,  o representante da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia, auditor fiscal José Honorino de Macedo,  a integrante do Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro, a desembargadora do TRT da 12ª Região Viviane Colucci, mediadora dos debates; além da gestora regional do Programa Trabalho Seguro na Bahia, desembargadora Léa Nunes.

Fonte: Amatra 5 com informações do TRT5