Patrulha do Bem da PM faz apresentação para magistrados da Justiça do Trabalho
26 de abril de 2016
Um espetáculo de teatro, música, dança e capoeira em um dos casarões históricos do Pelourinho, patrimônio da Humanidade, deixou encantados magistrados da Justiça do Trabalho que vieram a Salvador, nesta segunda-feira, 25, participar do XVIII Conamat (Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho). Aproveitando a doação de ventiladores, por parte da Amatra5 e da Anamatra, para a sede da Seção de Artes da Polícia Militar da Bahia, os oficiais apresentaram aos juízes a Patrulha do Bem, um projeto voluntário da PM que leva arte e cultura para a comunidade, como forma de socializar, entreter e conscientizar.

Antes das performances, o capitão Elton Santana explicou que os policiais usam suas horas de folga para fazer apresentações em instituições como creches, asilos e comunidades carentes, sempre levando a mensagem da paz. “Procuramos despertar a afetividade e com isso reduzir a criminalidade”, disse o capitão, que lembrou que o grupo de teatro já se apresentou em outros países, como Estados Unidos Inglaterra e África do Sul, além de fazer performances em eventos corporativos.

Depois, os militares Erenice, do coral da PM, e José Carlos, cantaram para os magistrados, este último interpretando “Con te partirò”, canção imortalizada na voz do tenor Andrea Bocelli, arrancando aplausos demorados.  

Na sequência, o grupo de teatro encenou uma peça com um figurino bastante colorido e com um enredo que procura conscientizar o espectador sobre o papel da PM e do cidadão na sociedade. Em seguida, se apresentou o grupo de capoeira do Mestre Tuchê, com várias crianças no grupo. Um dos capoeiristas disse, ao final, que inserir os jovens na capoeira é uma forma de tirá-los das drogas e da criminalidade.

Por fim, o capitão Elton Santana entregou uma miniatura de um berimbau à presidente da Amatra5, juíza Rosemeire Fernandes, que agradeceu em nome de todos os magistrados presentes e elogiou a iniciativa da PM. Segundo ela, somente com a educação é possível transformar a sociedade e tirar as crianças e jovens do trabalho precoce.  

O juiz Marco Antônio de Freitas, do Mato Grosso do Sul, disse que se emocionou com o espetáculo, sobretudo com a parte musical. “Eles mostraram que o policial não precisa ser sisudo, que pode transformar pela arte”. A juíza Lea Oliveira, diretora social da Amatra5, disse que saía daquela apresentação com uma sensação boa de que naquele lugar se pratica o bem e que ele vem sendo multiplicado.

Participaram também da visita os seguintes magistrados: Angélica Ferreira, vice-presidente da Amatra5; e os diretores da Anamatra Silvana Abramo (Formação e Cultura); Virgínia Lúcia Bahia (Aposentados); Anna Carolina Gontijo (Eventos e Convênios) e Narbal Fileti, membro do conselho fiscal.

Trabalho social

O grupo de teatro da PM atende a idosos e crianças em situação de saúde vulnerável e de risco, fazendo apresentações em instituições sem fins lucrativos, como orfanatos e hospitais. O objetivo é despertar o espírito solidário, o amor ao próximo e, com a arte, contribuir para a segurança pública.

As solicitações podem ser realizadas por qualquer entidade, por meio do Departamento de Comunicação Social da Polícia Militar, cujo e-mail é dcs.artes @pm.ba.gov.br.
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