Magistradas fazem palestra sobre segurança no trabalho em hospital
08 de agosto de 2014
A desembargadora Léa Nunes e as juízas Ana Cláudia Scavuzzi, Titular da 14ª vara do Trabalho de Salvador; e Angélica Ferreira, Titular da 8ª vara, participaram, nesta quinta-feira, dia 8, de um evento no Hospital Aliança sobre segurança no trabalho. Falando para um auditório lotado, elas alertaram sobre a importância da prevenção de acidentes e discutiram as principais causas e consequências para o trabalhador e para os empregadores. O evento faz parte da campanha: “Segurança no Trabalho: uma responsabilidade de todos”, promovida pelo hospital.

“Estamos aqui para ajudar, conversar e evitar que acidentes aconteçam. É muito triste ver o seu filho ou família ficar esperando e você não voltar para casa”, alertou a desembargadora, que também é gestora estadual do Programa Trabalho Seguro.

Segundo dados do Anuário estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social (AEAT) apresentados pelas magistradas, de 2000 a 2008 houve mais acidente de trabalho em hospitais do que na construção civil, setor que historicamente registra a maior quantidade de casos. “Foram 149.700 acidentados em ambiente hospitalar contra 87.000 acidentes com operários”, relatou a juíza Angélica Ferreira. No ambiente Hospitalar, a maior quantidade de acidentes ocorre com a utilização de perfurcortantes, 62,38% e os profissionais que mais sofrem acidentes são os auxiliares de enfermagem, 26,47%.

Os números só reforçam a importância do trabalho seguro e a prevenção como melhor aliado na redução dos acidentes de trabalho, como orienta a desembargadora Léa Nunes. “É preciso que o funcionário entenda a necessidade de utilizar os equipamentos de segurança. É um processo de conscientização”. A desembargadora ainda alertou sobre o fator autoconfiança. “Todo acidente de trabalho é previsível. Sendo assim, pode ser evitado e todos devem contribuir para isso”.

Para a juíza Ana Cláudia, esse é um processo que deve ser alinhado entre funcionários e empregador.  “A empresa deve oferecer e exigir o uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual.  O empregado deve entender que o uso do EPI é um dever, uma obrigação. Em um acidente todo mundo perde: o empregado, sua família, a empresa e a sociedade”, completou.

O Hospital Aliança realiza um trabalho permanente de conscientização e capacitação para a prevenção de acidentes. Atendendo a NR32, o hospital substituiu os perfurocortantes por materiais com dispositivo de segurança. 
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