Jovens carentes classificados para brasileiro de judô precisam de apoio para viajar
23 de março de 2016
Dois adolescentes da Associação Camelot, ONG que cuida de jovens carentes do bairro de Amaralina e adjacências, se classificaram para disputar uma etapa do campeonato brasileiro de judô, em Belo Horizonte. Rafael Messias (14 anos) e Raissa Ventura (12 anos), acompanhados dos pais e da fundadora da instituição, Rita Vidal, visitaram a Amatra5 nesta segunda-feira, 14, pedindo apoio para a viagem. 

Eles foram recebidos pela presidente, juíza Rosemeire Fernandes, pelo diretor cultural, juiz Paulo Temporal, e pela juíza Mônica Sapucaia. Durante a reunião ficou acertado que a associação vai fazer uma campanha entre os juízes para custear a viagem e também para que os magistrados interessados em ajudar de forma permanente se tornem padrinhos de crianças da Camelot.

O juiz Paulo Temporal é um exemplo. Ele conta que há 14 anos é padrinho na instituição e seu primeiro “afilhado” é hoje professor de educação física. “Recomendo aos colegas magistrados que sejam parceiros da Camelot, pois é uma boa maneira de ajudar a sociedade”, disse o juiz.

Quem também apoia a instituição há muito tempo é a servidora do TRT5 Nilma Nogueira, que acompanha o trabalho de Rita Vidal e do marido José Carlos Ledo desde que eles fundaram a associação. “A sensação que eu tenho é de ter um filho encaminhado”, diz a servidora, que foi “madrinha” de Luís Henrique, campeão sul-americano de judô, estudante de Educação Física e atleta do Vitória. 

A presidente da Amatra5 disse que vai marcar uma visita à entidade para conhecer de perto o trabalho e já se comprometeu a ser madrinha de uma das crianças da Camelot. Reforçou que essa ação é uma alternativa ao trabalho infantil, criando, por meio do esporte, meios para que as crianças não entrem precocemente no mundo do trabalho.

A magistrada lembrou que os Termos de Ajustamento de Conduta celebrados pela Justiça do Trabalho podem ter a verba direcionada para instituições como a Camelot, assim como as verbas do Funtrad (Fundo de Promoção do Trabalho Decente).

Exemplo de sucesso

Fundada em 1º de setembro de 2001, a Associação Camelot é uma ONG que cuida de crianças carentes, mantida exclusivamente pelas doações dos servidores e juízes do TRT, que apadrinharam esse projeto, mediante contribuições mensais descontadas em folha de pagamento, em convênio com o TRT.

A associação tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e jovens das comunidades do Nordeste de Amaralina, Vale das Pedrinhas, Santa Cruz e Chapada do Rio Vermelho, por meio dos ensinamentos das artes marciais. Atualmente, a instituição possui cerca de 150 crianças e adolescentes praticando o esporte. 

Rita Vidal lembra, com emoção, do caso de um ex-aluno da instituição, Thiago Fiais, que queria ser advogado e foi apadrinhado pelo advogado Carlos Rátis. Ela conta que depois que o jovem saiu da Camelot, perdeu o contato. Anos depois, ligou para o escritório de Carlos Rátis e quem atendeu foi o já advogado Thiago Fiais. “Foi uma emoção muito grande saber que ajudamos a transformar a vida de uma pessoa. O que fazemos aqui é servir a Deus”, diz Rita.

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