Encontro traça metas para o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania
20 de abril de 2007


 



O 2º Encontro Nacional do Programa "Trabalho, Justiça e Cidadania", realizado na sede da Amatra 5, em Salvador (BA), nos dias 19 e 20 de abril, permitiu aos juízes traçar um painel sobre a implantação do programa no país, incluindo os avanços e dificuldades. Na avaliação da Coordenação Nacional, o encontro serviu para consolidar o programa, já implementado em 10 estados brasileiros, abrindo a perspectiva de expansão para as demais regiões.



Na manhã da sexta-feira, dia 20, os coordenadores do programa em vários estados finalizaram as apresentações sobre o TJC em suas regiões. Foi a vez das Amatras de Goiás, Sergipe, Alagoas, São Paulo, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco relatarem suas experiências com o projeto.



"Falo por experiência própria que as dificuldades que enfrentamos na implantação do programa não nos impediram de ter sucesso. Não devemos desistir. É muito gratificante o resultado e hoje já temos a expectativa de apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte para os próximos quatro anos, inclusive para levar o 'Trabalho, Justiça e Cidadania' ao interior", afirmou a presidente da Amatra 21, Simone Jalil, que coordena o TJC em Natal.



A coordenadora do programa na Bahia, juíza Soraya Gesteira, relatou a experiência bem-sucedida de implantação do TJC nos Colégios Estaduais Rafael Serravale e Hamilton Lopes, em 2006. Mas lembrou também os problemas enfrentados ao longo do processo, como a falta de recursos da Amatra 5, a necessidade de engajamento de maior número de juízes baianos, a dificuldade de obter patrocínios para o programa. "Apesar de tudo, valeu a pena, pois os resultados são extremamente positivos", afirmou a juíza.



Depois das apresentações, o desembargador Cláudio Brandão, membro da Coordenação Nacional do TJC, fez uma exposição das metas do programa para o ano de 2007. Entre as perspectivas estão: a possibilidade da parceria do TJC com entidades, a exemplo da Fundação Roberto Marinho e a Abrinq; a capacitação de policiais para combate ao trabalho infantil e escravo; a certificação das escolas;o concurso da logomarca do programa; a premiação das melhores iniciativas dos alunos; a busca de patrocínio nacional com instituições financeiras para a impressão de cartilhas e apoio ao programa; a produção de um vídeo institucional pela Anamatra e a possibilidade de adquirir publicações editadas pela gráfica do Congresso Nacional, a exemplo da Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor e Estatuto da Criança e do Adolescente, para distribuição nas escolas.



Brandão lembrou do compromisso do presidente eleito da Anamatra, Cláudio Montesso, de dar continuidade ao TJC. "A alegria e a satisfação que o 'Trabalho, Justiça e Cidadania' nos proporcionam é a garantia de sua continuidade e êxito em todo o Brasil", afirmou.



Á tarde, os juízes fizeram uma visita ao Projeto Axé, no Pelourinho, onde assistiram a apresentações de música, dança, capoeira e maculelê, além de conhecer as oficinas de moda, artes plásticas e serigrafia. 



 


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